Era uma terça-feira como outra qualquer… até que Elon Musk resolveu peitar Donald Trump nas redes sociais. E aí, meus amigos, o que era pra ser só mais um tweet virou uma treta de proporções épicas, digna de Vingadores: Guerra Infinita — versão política/tecnológica. Tudo começou quando Musk resolveu descer a lenha num projeto de lei proposto por Trump, chamando o tal “One Big Beautiful Bill” de, abre aspas, “uma abominação repugnante”. E aí já viu: o ex-presidente reagiu como se tivesse levado unfollow no X (ex-Twitter).
Trump não deixou barato. Disse estar “muito desapontado” com Elon (tom de pai bravo que pegou o boletim ruim) e ainda ameaçou cortar os contratos federais com as empresas do bilionário — Tesla, SpaceX e, quem sabe, até o foguete que ele tá escondendo na garagem. Já Musk, que nunca foi de engolir sapo, respondeu subindo o tom: sugeriu que Trump só foi eleito graças a ele, insinuou criar um novo partido político e, num momento de fogo total, até postou que o nome de Trump aparecia nos arquivos de Jeffrey Epstein (!). Depois apagou… mas a internet, como sempre, não esquece.
O barraco foi tão sério que respingou no mercado: as ações da Tesla despencaram cerca de 14%, o que representa uma queda de mais ou menos US$ 150 bilhões em valor de mercado. Sim, tudo isso porque dois bilionários tretaram no X. O impacto foi tão grande que até investidores que não sabem nem quem é Galactus ficaram de olho, esperando os próximos capítulos dessa novela empresarial com tempero político.
Como não podia deixar de ser, a alta cúpula entrou em ação. O vice-presidente JD Vance e a chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles, pegaram o telefone e ligaram pro Musk, tipo “amigão, dá pra dar uma segurada?”. A Casa Branca também tratou de dizer que não tinha planos reais de cortar contratos da Tesla ou da SpaceX — ou seja, um pano quente aqui, outro ali… e a tentativa de apagar o incêndio estava em curso.
Aí, na madrugada do dia 11 de junho, Musk fez o que poucos esperavam: pediu desculpas. Postou que lamentava algumas das coisas que tinha dito sobre Trump e que “foi longe demais”. Um raro momento de autoconsciência vindo do homem que já chamou o Mark Zuckerberg pra uma luta no octógono. Trump, por sua vez, aceitou o pedido de desculpas com um tom mais brando do que o normal, dizendo que não guarda rancor e desejando sucesso a Musk. Clima de reconciliação no ar? Talvez.
No fim das contas, o que era pra ser mais uma troca de farpas virou uma aula (ou antiaula?) sobre como bilionários brigando na internet podem afetar o mercado mundial. O curioso é que, por mais que a poeira tenha baixado, a relação entre os dois continua tensa. Musk segue sendo uma figura de influência política (sem ser político), e Trump continua Trump — imprevisível, direto e pronto pra mais uma rodada de tweets inflamados.
Por enquanto, temos uma espécie de “trégua armada”. Mas como estamos falando de dois egos do tamanho de planetas (um deles, possivelmente Marte), é melhor manter os olhos abertos. Porque da próxima vez que um dos dois acordar mal-humorado, pode rolar outra tempestade — e não vai ter foguete da SpaceX que tire a Tesla do buraco!