Samantha Schmutz se apavora com caso de homofobia de taxista

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Samantha Schmutz se apavora com caso de homofobia de taxista

A comediante Samantha Schmütz usou as redes sociais na última segunda-feira (20) para dar um testemunho forte e corajoso. Visivelmente tensa, a atriz e humorista relatou em um video publicado no seu instagram um caso de homofobia que escutou do taxista que a conduzia no momento. De dentro do táxi a atriz começou a ouvir o relato do taxista contando como agrediu um casal gay no seu carro:

“Tomar uma atitude enérgica, entendeu? Aí eu tomei e minha mulher ficou apavorada”, começa o taxista.

“E o que você fez?”, respondeu Samantha.

“Eu dei uma coça nos dois”, rebate ele.

“Você bateu nos dois caras porque eles estavam se beijando? O que é isso, moço?!”, diz ela.

“Dei uma coça. Não tinha lei, ainda, não tinha essa liberação total. Eles desrespeitaram todo mundo. Não tem nada a ver: um montão de casal hétero, ‘normal’, ninguém se beijando e por que os dois ficaram se agarrando ali? Não tinha por que fazer aquilo ali. Hoje as cabeças estão diferentes. Aí dei uma coça nos dois”, concluiu o motorista.

Na sequência, Samantha já aparece fora do táxi e fez mais alguns vídeos desabafando sobre o caso que acabara de presenciar.

“Mano, na boa, eu desci do táxi! Ele falou: ‘você está descendo por causa dessa minha história?’. Eu falei: ‘sim, estou descendo por causa dessa sua história! Por favor, pare o carro que não tenho como ficar aqui. Gente, estou muito apavorada com a falta de noção das pessoas com o espaço do outro! É em todas as áreas, que tristeza! Por isso que a gente tem que lutar pela educação, porque sem educação as pessoas não têm como respeitar o limite do outro. Até onde vai o seu limite! Pelo amor de Deus, o que está acontecendo?!”, disse muito tensa e incrédula a atriz.

Concluindo seu relato a comediante ainda “brincou” um pouco com a experiência tão pesada e disse, se filmando com um filtro que a envelheceu:

“Como vocês podem ver, envelheci uns 80 anos com esses episódios de ódio, não é mesmo? ‘Em um momento de cegueira, eu bati no cara!’. E se ele dá um tiro e mata?! E se ele não sabe atirar direito e você que está do lado, não tem nada a ver com isso, não está beijando ninguém, toma um tiro?! Eu desci do táxi, porque quem não se posiciona contra está a favor!”.

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