O preço do Bitcoin despencou na terça-feira, enquanto o sentimento em relação às criptomoedas mostrava poucos sinais de melhora em meio a confusões regulatórias e à saída de produtos de investimento, especificamente os fundos negociados em bolsa.
A moeda caiu 1% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 63.558,2 às 01h52 ET (05h52 GMT).
O sentimento em relação aos mercados de criptoativos foi abalado esta semana por um relatório que mostrou que menos de 10% das transações de stablecoins – que são um veículo-chave para transações em cripto – eram orgânicas ou de usuários reais.
O relatório levantou questões sobre o quanto realmente havia demanda de varejo por criptomoedas, dado que os operadores de stablecoins, especificamente, registraram aumentos consistentes no valor de mercado.
Além disso, o aplicativo de negociação Robinhood Markets Inc (NASDAQ:) disse que estava enfrentando uma possível ação regulatória da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) sobre tokens de criptomoedas negociados em sua plataforma. A SEC também foi vista adiando uma decisão importante sobre ETFs.
Os fatores negativos surgiram em meio a saídas sustentadas de produtos de investimento em criptoativos, indicando que o sentimento em relação ao espaço permanecia em grande parte negativo.
Saídas de ETFs do Bitcoin se estendem pela terceira semana consecutiva
Dados da gestora de ativos digitais CoinShares mostraram na segunda-feira que produtos de investimento em criptoativos viram uma terceira semana consecutiva de saídas de capital sustentadas.
As saídas totais somaram US$ 435 milhões, com os produtos do Bitcoin registrando saídas de US$ 423 milhões.
As saídas dos ETFs do Bitcoin da Grayscale ainda representaram a maior parte das saídas totais. Mas os influxos de capital em outros ETFs do Bitcoin também foram vistos diminuindo substancialmente.
Os fluxos enfraquecidos vieram em meio a uma falta de sinais imediatos para os mercados de criptoativos, depois que o evento de halving do Bitcoin passou sem muito alarde. A moeda também ficou em grande parte dentro de uma faixa de negociação após disparar para máximas históricas em março.
