Tecnologia: Pretalab leva mulheres negras ao mercado de trabalho

Tecnologia segue abrindo espaços para as mulheres

Tecnologia segue abrindo espaços para as mulheres (Foto: Divulgação/Canva)

Também disposta a ajudar, a Pretalab desenvolveu uma plataforma que conecta mulheres negras à tecnologia e ao mercado de trabalho. Segundo as informações do jornal O Tempo, o Olabi, organização social para democratizar a área tecnológica, criou a Pretalab visando oferecer cursos, consultorias e indicação de vagas para que a participação feminina no setor cresça cada vez mais.

Nosso intuito é trabalhar para que o protagonismo de mulheres negras na tecnologia seja cada vez mais poderoso. Hoje, há 1.300 delas na nossa plataforma, que dá visibilidade e conecta as pessoas. No universo da tecnologia no Brasil, apenas 25% dos profissionais são mulheres; nas universidades, apenas 3% das estudantes negras estão em áreas da ciência da computação“, disse Silvana Bahia, codiretora do Olabi.

MAIS MULHERES NA TECNOLOGIA!

Crescendo cada vez mais no Brasil, o mercado da tecnologia vem se destacando pelo espaço oferecido para mulheres. Assim, os altos salários vieram à tona como pontos principais, mas a procura ainda é baixa. De acordo com dados publicados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação feminina cresceu 60% no setor no período de 2015-2022.

Por outro lado, um estudo da empresa de tecnologia Revelo, apontou que somente 12,7% das vagas do mercado são ocupadas pelo público feminino. Já os homens estão com 87,7%. Diante do espaço e dos bons salários para as mulheres no setor, as escolas vêm oferecendo cursos e matrículas gratuitas para que as mulheres possam adentrar cada vez mais no mercado em expansão.

Estamos comprometidos em impulsionar a presença feminina no mundo da tecnologia. Por isso, estamos com uma campanha provisória oferecendo a gratuidade na taxa de matrícula para todas as meninas e adolescentes que desejam se juntar a nós. Acreditamos em um mercado mais diverso e de equidade de gênero”, afirmou Nívia Carvalho, coordenadora pedagógica, em entrevista ao site BNC Amazonas.

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