Saiba mais sobre o vírus que sequestrou arquivos da Record

Grupo hacker denominado BlackCat atacou arquivos da TV Record (Reprodução)

Grupo hacker denominado BlackCat atacou arquivos da TV Record (Reprodução)

No último sábado (07) a emissora de Record TV foi alvo de um ataque hacker de ransomware, que sequestrou os arquivos de filmagem da empresa. Em uma nova reportagem, o jornalista Ricardo Feltrin descobriu através de fontes internas da empresa que o vírus utilizado pelos criminosos foi o BlackCat.

O programa malicioso foi criado pelo ALPHV, que também ficou conhecido como BlackCat, ou Gato Negro em tradução livre, graças a associação com o arquivo. O grupo surgiu no cenário de crimes cibernéticos recentemente, após a prisão de membros e desmantelamento das organizações BlackMatter e REvil.

Apesar de recente, a atuação do grupo já foi estudada por especialistas em segurança digital, como a Kaspersky. Em uma publicação em seu blog oficial, a empresa detalhou como age o grupo.

Hackers de aluguel
O BlackCat estaria operando sua organização sob o esquema Ransomware-as-a-Service (RaaS), isto é, eles disponibilizam o vírus a qualquer criminoso que queira invadir um sistema, pedindo em troca uma porcentagem do resgate. Há relatos inclusive de que o grupo cuida também da negociação com as empresas afetadas. Ou seja, tudo que o comprador do vírus tem que fazer é ter acesso às dependências da empresa para injetar o vírus.

“Esse princípio ‘cuidamos de tudo’ é a razão pela qual o BlackCat ganhou força tão rapidamente: seu malware já é usado para atacar empresas em todo o mundo”, disse Hugh Aver em sua publicação para o blog da Kaspersky.

Programas utilizados
No arsenal do BlackCat estão alguns programas já conhecidos pelos especialistas em segurança como o utilitário Fendr, que é usado para extrair dados do servidor infectado. O Fendr era um programa muito utilizado pela antiga BlackMatter, o que sugere que ambos grupos têm uma conexão.

Outro grande componente dos ataques do grupo é justamente o vírus criado por eles, o BlackCat, um criptografador capaz de infectar tanto máquinas Windows, quanto Linux. O grupo ainda usa outros programas já conhecidos como PsExec, Mimikatz e o Nirsoft.

Vítimas conhecidas
Pelo tipo de software do grupo, suspeita-se que eles foquem mais em vítimas do setor industrial, uma vez que seu programa é treinado para localizar arquivos relativos a design industrial e ferramentas de acesso remoto. No entanto, pela natureza do grupo de disponibilizar seu vírus para outros hackers, o grupo já fez inúmeras vítimas nos poucos meses de existência.

Além da Record TV, a equipe do Kaspersky identificou também um ataque a uma empresa industrial sul-americana do setor de petróleo, gás, mineração e construção, assim como outras empresas ligadas a um provedor de planejamento de recursos do Oriente Médio.

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