EUA x China: entenda a briga pelo domínio no setor da tecnologia

EUA x China: a intensa briga pela tecnologia

EUA x China: a intensa briga pela tecnologia (Foto: Divulgação/Canva)

Nesta semana, o embate de EUA x China ficou mais intenso depois que o governo chinês intensificou o desejo de “expulsar” qualquer tecnologia dos Estados Unidos do país. Assim, de acordo com as informações do The Wall Street Journal, a iniciativa recebeu o nome “Delete America”. A atitude faz parte da intensa disputa entre chineses e norte-americanos pela hegemonia mundial no setor.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, informou que o país está pronto para aumentar os gastos com ciência e tecnologia em 10%. Dessa forma, os valores chegariam na casa dos US$ 51 bilhões (R$ 254 bilhões) neste ano, acima do aumento de 2% registado em 2023. Pensando nisso, a ordem do governo é que todas as empresas estatais substituam softwares estrangeiros até 2027.

O objetivo é acabar com qualquer dependência estrangeira e impulsionar a indústria doméstica chinesa. Vale destacar que a decisão do governo da China veio à tona depois que os EUA e a Casa Branca anunciaram as primeiras proibições de exportações de chips semicondutores e de outros produtos para o território chinês. Os chineses gastam US$ 6,6 trilhões (quase R$ 33 trilhões) com o setor estatal.

EUA X CHINA: O TROCO!

Na última quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou uma lei que pode banir o TikTok no país. Assim, o projeto ordena que o aplicativo, controlado pela empresa chinesa ByteDance, seja liderado por um novo dono. Caso isso não aconteça, a rede social será excluída do território americano. Vale destacar que a ideia recebeu amplo apoio de democratas e republicanos.

O projeto de lei recebeu aprovação por 352 votos a 65. Mas o resultado não significa o banimento imediato do TikTok. Isso porque a lei ainda precisa passar pelo Senado e também depende de sanção do presidente dos EUA, Joe Biden. Na semana passada, ele indicou que assinaria a decisão. Apesar de ser focada no app chinês, a legislação proposta afeta “aplicativos controlados por adversários estrangeiros“.

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