Nesta semana, o governo da China tomou decisão importante e intensificou o desejo de “expulsar” qualquer tecnologia dos Estados Unidos do país. Assim, de acordo com as informações do The Wall Street Journal, a iniciativa recebeu o nome “Delete America”. A atitude faz parte da intensa disputa entre chineses e norte-americanos pela hegemonia mundial no setor.
Nos últimos dias, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, informou que o país está pronto para aumentar os gastos com ciência e tecnologia em 10%. Dessa forma, os valores chegariam na casa dos US$ 51 bilhões (R$ 254 bilhões) neste ano, acima do aumento de 2% registado em 2023. Pensando nisso, a ordem do governo é que todas as empresas estatais substituam softwares estrangeiros até 2027.
O objetivo é acabar com qualquer dependência estrangeira e impulsionar a indústria doméstica chinesa. Vale destacar que a decisão do governo da China veio à tona depois que a Casa Branca anunciou as primeiras proibições de exportações de chips semicondutores e de outros produtos para o território chinês. Neste momento, os chineses gastam US$ 6,6 trilhões (quase R$ 33 trilhões) com o setor estatal.
A nova tecnologia criada pela China que tornará os semicondutores ocidentais obsoletos pic.twitter.com/c2dm0hXzna
— Geopolítica BR (@Geopoliticabras) March 5, 2024
ALÉM DA CHINA!
De olho na expansão da Inteligência Artificial (IA), uma start-up fundada por três ex-pesquisadores da OpenAI está utilizando os métodos de desenvolvimento por trás dos chatbots para construir tecnologia que possa navegar no mundo físico. Assim, a Covariant está criando maneiras para os robôs coletarem, moverem e organizarem itens à medida que são transportados em armazéns e centros de distribuição.
A tecnologia permite aos robôs amplo entendimento da língua inglesa, facilitando que as pessoas conversem com eles como se estivessem conversando com o ChatGPT. Dessa forma, o objetivo é ajudar as máquinas a compreender o que está acontecendo ao seu redor e decidir o que devem fazer a seguir.