De acordo com Miguel Fernandes, diretor de Inteligência Artificial (IA) da Exame, a blockchain será a próxima corrida do ouro no mundo da tecnologia, junto com a IA. Assim, segundo ele, o recurso que funciona como um selo digital, surge como uma solução para garantir a segurança e a confiabilidade de aplicações. Cada pessoa pode autenticar de forma segura imagens, vídeos, documentos e textos.
“A blockchain pode adicionar camadas de segurança, transparência e eficiência aos sistemas de IA. Ela permite rastrear e verificar todas as transações e decisões tomadas por esses sistemas, aumentando a confiança dos usuários. Também facilita o compartilhamento seguro de dados entre diferentes entidades e sistemas de IA, promovendo um ecossistema colaborativo“, disse Miguel Fernandes.
“Outra vantagem impressionante é a possibilidade de monetização de dados e modelos de IA utilizando contratos inteligentes. Imagine que uma IA gere uma imagem inspirada em milhões de fotos tiradas por fotógrafos humanos. Com a blockchain, esses fotógrafos podem ser remunerados instantaneamente, de forma proporcional à influência de suas fotos na criação da nova imagem“, completou ele.
"The company (@telegram) will pay out rewards using Toncoin on the TON Blockchain. Channel owners will start receiving 50% of all revenue that the company makes from displaying ads in their channels." #TONxTelegram
— TON ? (@ton_blockchain) March 8, 2024
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ALÉM DA BLOCKCHAIN!
Com o avanço da Inteligência Artificial (IA) e a proximidade de eleições por todo o mundo, as preocupações em torno dos temas cresceram bastante. Assim, o Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH) realizou estudo aprofundado e detectou que o recurso vem sendo usado para propagar desinformação eleitoral. Assim, imagens fakes seguem se espalhando para prejudicar determinados políticos.
“O potencial de tais imagens geradas por IA servirem como ‘evidências fotográficas’ poderia exacerbar a propagação de alegações falsas. Assim, representando um desafio significativo para a preservação da integridade das eleições“, revelou um trecho do relatório divulgado pelo Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH). Vale citar que imagens fakes de Joe Biden estiveram presentes no estudo.