O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Brasil e a América Latina dependem mais dos EUA do que o contrário. A declaração foi feita durante a assinatura dos primeiros decretos de seu novo mandato no Salão Oval da Casa Branca.
“A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós”,
Trump em resposta à repórter da TV Globo, Raquel Krähenbühl, que perguntou sobre sua relação com o presidente Lula e os países latino-americanos.
Reação de Lula
Ao ser questionado sobre a declaração de Trump, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou um tom diplomático.
“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser históricos ao que é do Brasil”, afirmou.
Postura conciliadora
Lula destacou que não busca confrontos com os Estados Unidos ou qualquer outro país. “Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia”, declarou, enfatizando a importância de manter relações harmoniosas.
Primeiros atos de Donald Trump
Trump anunciou que pretende reverter 79 medidas do ex-presidente Joe Biden, sinalizando uma mudança significativa na política interna e externa dos Estados Unidos. Entre as iniciativas, está a declaração de emergência na fronteira com o México, autorizando o envio de militares para impedir a entrada de imigrantes ilegais.
Política anti-imigração
O presidente também prometeu expulsar todos que entrarem de forma ilegal nos EUA e declarou que os cartéis mexicanos serão tratados como organizações terroristas. Essas medidas reforçam seu discurso protecionista e sua postura dura contra a imigração irregular.
Golfo do México renomeado
Entre as decisões inusitadas, Trump anunciou que pretende mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América. A proposta gerou reações variadas, com críticos apontando a medida como simbólica e desnecessária.
Discurso de posse
Em seu discurso de posse, Donald Trump destacou o início de uma “era de ouro” para os Estados Unidos. “A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre”, afirmou.
Prioridade nacional
Trump reforçou seu compromisso com a restauração da soberania americana e com a promoção de políticas protecionistas. “Seremos uma nação rica de novo”, disse, enfatizando a importância de fortalecer a economia interna.
Impacto para o Brasil
As declarações de Trump sobre a América Latina e o Brasil geraram preocupação em relação ao futuro das relações comerciais e diplomáticas entre os dois países. Analistas apontam que o tom protecionista de Trump pode dificultar acordos comerciais.
Reação internacional
As medidas anunciadas por Trump repercutiram em todo o mundo. Governos e especialistas estão atentos à nova fase de relações internacionais dos Estados Unidos, marcada por discursos nacionalistas e políticas voltadas à segurança interna.
Um futuro incerto
Com a postura assertiva de Donald Trump, o futuro das relações entre os Estados Unidos, o Brasil e outros países da América Latina permanece incerto. As medidas protecionistas e os discursos polêmicos podem influenciar as dinâmicas comerciais e diplomáticas nos próximos anos.
Resumo para quem está com pressa
- Donald Trump afirmou que o Brasil e a América Latina precisam mais dos EUA do que o contrário.
- Lula respondeu de forma diplomática, destacando a importância de relações harmoniosas.
- Trump anunciou medidas duras contra a imigração e prometeu reverter políticas do governo Joe Biden.
- Entre as ações, está a declaração de emergência na fronteira com o México.
- O presidente também declarou que os EUA estão iniciando uma “era de ouro”, com foco em protecionismo.
- O impacto nas relações com o Brasil e outros países da região ainda é incerto.