Terremoto devastador no Tibete provoca destruição e morte; veja vídeo

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Tibete nesta terça-feira (7), deixando pelo menos 95 mortos

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Tibete nesta terça-feira (7), deixando pelo menos 95 mortos (Divulgação/AFP)

Na manhã desta terça-feira (7), um terremoto de grande magnitude abalou a região montanhosa do Tibete, na China, causando até o momento pelo menos 95 mortes e 130 feridos, de acordo com a mídia estatal chinesa. O tremor foi registrado às 9h no horário local (20h no horário de Brasília) e teve magnitude de 7,1, com profundidade de dez quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos EUA.

O epicentro do desastre

O epicentro do terremoto foi identificado na cidade sagrada de Shigatse, um local de grande relevância espiritual para o budismo tibetano. A área sofreu danos significativos, com o colapso de estruturas e o registro de tremores “óbvios” relatados por moradores. Dados oficiais da China, entretanto, revisaram a magnitude para 6,8, mantendo a seriedade do impacto.

Tremores secundários e impactos regionais

Além do tremor principal, a região experimentou uma série de tremores secundários, o que elevou a preocupação entre as populações locais. Os efeitos do terremoto também foram sentidos em países vizinhos, como Nepal e partes da Índia, conforme relatado pela BBC. Veja vídeo captando o momento dos tremores:

Região sísmica do Tibete

Localizado em uma das regiões mais sísmicas do mundo, o Tibete está situado na convergência das placas tectônicas indiana e eurasiática. Esse posicionamento torna os terremotos relativamente comuns, mas igualmente devastadores. Shigatse, por sua vez, é especialmente vulnerável devido à sua localização geológica e à importância histórica da cidade como sede do Panchen Lama.

Danos materiais e sociais

Imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram os danos extensos causados pelo terremoto. Prédios desabaram, estradas foram bloqueadas, e serviços essenciais, como fornecimento de água e energia, foram severamente interrompidos. Além disso, as baixas temperaturas dificultam as condições de vida e os trabalhos de resgate.

Equipes de resgate em ação

Em meio ao caos, equipes de resgate da Força Aérea chinesa foram mobilizadas para a área afetada. Utilizando drones para inspecionar os locais mais atingidos, os grupos de resgate trabalham para localizar sobreviventes e prestar assistência às famílias impactadas.

Especialistas alertam para riscos futuros

Segundo Jiang Haikun, pesquisador do Centro de Redes de Terremotos da China, a região pode experimentar novos tremores. “Após um grande terremoto, há um processo de atenuação gradual”, explicou o especialista em entrevista à CCTV. No entanto, a probabilidade de outro evento de magnitude semelhante é considerada baixa.

Comparativo com desastres anteriores

O terremoto trouxe à memória o desastre de 2015, quando um tremor de magnitude 7,8 atingiu Catmandu, no Nepal, causando cerca de nove mil mortes. Esse evento destacou a vulnerabilidade da região a grandes eventos sísmicos, uma vez que países como Nepal, Índia e China compartilham territórios em zonas de alta atividade tectônica.

Impacto em países vizinhos

Apesar de os tremores terem sido sentidos no Nepal, autoridades locais relataram que não houve danos ou vítimas na região de Namche, próxima ao Monte Everest. O mesmo foi confirmado pela AFP, o que aliviou temores de danos mais extensos além da China.

Monitoramento contínuo

O Departamento de Terremotos do Tibete segue avaliando o número exato de vítimas e os danos causados pelo evento. Com sistemas de monitoramento ativo, as autoridades chinesas mantêm a atenção voltada para a região, em busca de sinais de novos tremores.

Contexto geológico do Tibete

O Tibete, localizado em uma das mais importantes falhas geológicas do mundo, apresenta histórico de frequentes abalos sísmicos. Esse cenário é agravado pela densidade populacional e pela infraestrutura vulnerável em muitas das cidades da região, como Shigatse.

A solidariedade após o desastre

O desastre mobilizou organizações locais e internacionais em apoio às vítimas. O governo chinês prometeu esforços rápidos para a reconstrução, enquanto voluntários atuam na distribuição de suprimentos para os desabrigados.

Resumo para quem está com pressa:

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