O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou uma declaração de guerra em resposta a um ataque surpresa e de grande escala do grupo extremista Hamas, que já resultou em pelo menos 100 vítimas fatais. As autoridades temem que esse trágico número possa aumentar à medida que a situação continua a se desenrolar. Em uma mensagem de vídeo, Netanyahu prometeu que o Hamas pagaria um “preço sem precedentes” pela ofensiva, que, segundo informações, envolveu o lançamento de mais de 5.000 foguetes.
Este ataque surpresa, ocorrido exatamente 50 anos após o início da Guerra do Yom Kippur, surpreendeu Israel ao combinar infiltrações de homens armados em cidades israelenses com uma intensa barragem de foguetes disparados da Faixa de Gaza. As Forças Armadas de Israel relataram que dezenas de militantes se infiltraram por terra, mar e ar, incluindo alguns que usaram parapentes para alcançar seu alvo.
Este episódio representa uma infiltração sem precedentes de um número desconhecido de combatentes do Hamas em Israel a partir de Gaza e marca uma das escaladas mais graves no conflito israelo-palestino dos últimos anos. O último grande conflito entre Israel e o Hamas ocorreu durante uma guerra de 10 dias em 2021.
Os números trágicos continuam a aumentar, com pelo menos 100 israelenses mortos e centenas feridos nos ataques, de acordo com os serviços de ambulâncias de Israel, que infelizmente preveem um aumento nas estatísticas. Além disso, relatos da imprensa israelense indicam que aproximadamente 50 israelenses foram feitos reféns pelo Hamas próximo à fronteira com a Faixa de Gaza.
A situação é ainda mais complexa devido a confrontos em cidades do sul de Israel entre grupos de combatentes palestinos e forças de segurança, com múltiplas cenas de violência em andamento. Enquanto isso, em Gaza, moradores enfrentam o medo e a incerteza, buscando mantimentos e abrigos à medida que os confrontos se intensificam, levando a uma grave crise humanitária e preocupações globais com o aumento da violência na região.
(Com informações de agências nacionais, internacionais e da GloboNews)