Deu ruim! Nasa adia volta de astronautas presos no espaço

Wilmore e Suni Williams embarcaram na missão da NASA com perspectiva de voltar à Terra em uma semana

Butch Wilmore e Suni Williams embarcaram na missão da NASA com perspectiva de voltar à Terra em uma semana (Divulgação/NASA)

O lançamento da Starliner em 5 de junho marcou o primeiro voo tripulado da Boeing para a Estação Espacial Internacional (ISS). Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams embarcaram nesta missão histórica com a expectativa de retornarem à Terra após uma semana no espaço. Entretanto, atrasos imprevistos prolongaram a missão, com o retorno agora previsto para o final de março ou abril.

Atrasos na substituição de tripulação

O retorno de Wilmore e Williams depende do lançamento de uma nova tripulação para a ISS. Originalmente planejada para fevereiro, essa próxima missão sofreu um adiamento devido à necessidade de mais tempo para preparar a nova cápsula da SpaceX. Agora, o lançamento está programado para o final de março, mantendo o cronograma apertado.

A escolha da SpaceX pela Nasa

A Nasa considerou utilizar uma cápsula diferente da SpaceX para evitar mais atrasos, mas decidiu que a melhor opção seria aguardar a nova cápsula. Essa decisão reflete a confiança da agência na tecnologia da empresa e destaca a preferência por um planejamento mais seguro.

Por que tripulações sobrepostas importam?

A Nasa opta por manter tripulações sobrepostas na Estação Espacial Internacional para assegurar uma transição suave e a continuidade das operações. Essa abordagem minimiza riscos e garante a transferência eficiente de responsabilidades entre as tripulações.

Problemas na Starliner: Um histórico desafiador

Desde a decolagem, a Starliner apresentou falhas em seu sistema de propulsão, gerando dúvidas sobre sua capacidade de retornar à Terra com segurança. Equipes da Boeing e da Nasa realizaram testes exaustivos para identificar e solucionar os problemas.

Impactos das falhas na Starliner

A principal preocupação era a incapacidade da espaçonave de atingir o impulso necessário para sair da órbita. Caso não seja considerada segura, a Nasa planeja que a Starliner retorne à Terra sem tripulação, uma decisão que reforça o compromisso com a segurança dos astronautas.

Crew-9: A missão regular da SpaceX

A próxima missão da SpaceX, chamada Crew-9, inicialmente planejada para setembro, também enfrentou adiamentos. Com apenas dois astronautas a bordo, a cápsula permaneceria acoplada à ISS até fevereiro, transportando de volta Wilmore, Williams e outros dois tripulantes.

Decisões estratégicas da Nasa

A opção pela SpaceX para trazer os astronautas de volta demonstra a confiança na capacidade da empresa de cumprir missões críticas. Essa parceria reflete uma mudança significativa na estratégia da Nasa, que encomendou naves à Boeing e à SpaceX para diversificar opções.

Competitividade entre SpaceX e Boeing

Nos últimos quatro anos, a SpaceX se consolidou como o principal “táxi espacial” americano, enquanto a Boeing enfrentou desafios para entregar uma solução confiável. O primeiro voo tripulado da Starliner foi concebido como um teste final antes do início de operações regulares.

Efeitos prolongados das missões no corpo humano

Astronautas que permanecem longos períodos no espaço enfrentam desafios à saúde, como perda de massa óssea e muscular, alterações na visão e impactos no sistema cardiovascular. Estudos em andamento na ISS buscam mitigar esses efeitos.

Colaboração internacional na ISS

A Estação Espacial Internacional é um exemplo de colaboração global, reunindo agências espaciais como a Nasa, ESA, Roscosmos, JAXA e CSA. Missões como as da SpaceX e Boeing contribuem para a continuidade dessa parceria científica.

Próximos passos para a exploração espacial

Enquanto resolve os desafios técnicos da Starliner, a Nasa segue avançando em suas metas de exploração. Programas como Artemis, que visa o retorno à Lua, e a preparação para missões a Marte permanecem no centro da agenda da agência.

Resumo para quem está com pressa:

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