Klara Castanho processa Léo Dias e Antonia Fontenelle na justiça

Klara Castanho entrou com processo na justiça contra Léo Dias, Antonia Fontenelle e Dri Paz (Montagem/Reprodução)

Klara Castanho entrou com processo na justiça contra Léo Dias, Antonia Fontenelle e Dri Paz (Montagem/Reprodução)

A atriz Klara Castanho entrou com uma queixa-crime na Justiça acusando o colunista Leo Dias e as youtubers Antônia Fontenelle e Dri Paz pela prática dos crimes de difamação, calúnia e injúria. A pena pode chegar até dois anos de prisão. De acordo com a atriz, os três teriam inventado mentiras a respeito de sua gravidez e espalhado na internet. Klara Castanho disse ainda ter se sentido “humilhada” após ter seu estupro divulgado.

A famosa, de 21 anos, publicou um relato em suas redes sociais revelando que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ela se pronunciou depois que uma série de notícias dominaram as redes sociais, após a história vazar do hospital. O colunista Leo Dias foi um dos primeiros a falar abertamente sobre o assunto, abrindo caminho para outros influenciadores.

No texto da ação, ao qual o site EM OFF teve acesso com exclusividade e divulgou, Klara Castanho explica a motivação da queixa-crime. A defesa da atriz relembra, por exemplo, que em junho de 2022, em entrevista ao programa “The Noite”, do SBT, Leo Dias injuriou a famosa, “inferindo que Klara Castanho seria uma atriz ‘que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha’, que tem uma ‘história de trama’ e que o que ela fez é de ‘perder a fé na humanidade’”.

Ainda segundo a defesa da atriz, mesmo sem citar nomes, o colunista “não deixou dúvidas” de que se referia a ela, de modo que “Klara Castanho se sentiu humilhada e revoltada com a forma com a qual ele se referia a ela, atingindo sua honra subjetiva”. Na ação, Klara reforça que não apenas ela, mas diversos jornalistas, que já haviam ouvido a história nos bastidores do “Troféu Imprensa”, dias antes, também entenderam a indireta.

Dias após a entrevista, Leo Dias publicou em sua coluna no portal Metrópoles, um texto intitulado “Estupro, gravidez indesejada e adoção: a verdade sobre Klara Castanho”. Segundo os advogados de Klara Castanho, o colunista ofendeu a honra da atriz e lhe atribuiu “fato ofensivo ao inventar minúcias mentirosas”. A atriz aponta, ainda, que antes de publicar o texto, Leo Dias repassou a mesma informação às youtubers Antônia Fontenelle e Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz.

Após a divulgação do texto, Leo Dias chegou a se retratar numa nota intitulada “Preciso me explicar a vocês e pedir perdão para Klara Castanho”. Para a defesa da atriz, no entanto, a publicação não se trata de um pedido de desculpas, mas sim, uma tentativa de apenas “proteger sua imagem e reputação profissional, sem a ínfima tentativa de se retratar cabalmente do enredo fantasioso e sensacionalista criado por ele e espalhado”.

Com base nos ocorridos, Klara Castanho pediu a condenação dos três pela Justiça, acusando Leo Dias pelos crimes de difamação e injúria, e as youtubers Dri Paz e Antônia Fontenelle pelos crimes de calúnia, difamação e injúria. De acordo com o Código Penal Brasileiro, cada um dos crimes possui penalidades diferentes. No caso da calúnia, por exemplo, a detenção pode ser de seis meses a dois anos, além de multa.

No processo, são citados também os jornalistas Leão Lobo e Matheus Baldi, além de Valença Sotero, diretora da Revista Caras. Eles não são acusados de nenhum crime, mas aparecem como testemunhas de Klara Castanho. Leão Lobo e Valença Sotero teriam ouvido a história contada por Leo Dias nos bastidores do “Troféu Imprensa”, mas nunca divulgaram nada a respeito.

Matheus Baldi, por sua vez, fez uma publicação no seu perfil no Instagram sobre a possível gravidez de Klara Castanho. Porém, o jornalista apagou a publicação pouco tempo depois, a pedido da própria atriz. Na época, o jornalista se desculpou e disse que não sabia do caso de estupro sofrido pela atriz. Em junho, no “Fofocalizando”, ele se defendeu. “Eu apaguei, nunca mais toquei nessa história, não posso ser responsabilizado”.

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