Fluminense faz história, vence Boca e é campeão da Libertadores

Fluminense contou com gol de Cano para ser campeão

Fluminense contou com gol de Cano para ser campeão (Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)

Neste sábado (4), o Fluminense entrou em campo e disputou a final da Libertadores contra o Boca Juniors. Em busca do primeiro troféu na história do torneio, o Tricolor das Laranjeiras contou com os artilheiro Germán Cano e John Kennedy, venceu por 2 a 1 na prorrogação e conquistou o tão sonhado título. Autores dos gols, o argentino e a joia brasileira entraram de vez para a galeria de ídolos do clube carioca. FAZ O L!

O primeiro tempo começou bastante equilibrado e sem grandes emoções. Por outro lado, a festa das duas torcidas chamou bastante atenção de todos os amantes do futebol. Dentro de campo, o Boca Juniors teve boa chance aos 17 minutos, mas Cavani tomou decisão errada e estragou o ataque. Antes disso, Cano deu o primeiro chute do jogo, mas mandou nas mãos do goleiro.

Contudo, as chances não esquentaram a final da Libertadores. Com decisões bem polêmicas, o árbitro Wilmar Roldán conseguiu irritar os dois lados e freou o jogo. Aos 34 minutos, Nino cabeceou firme logo após cobrança de escanteio, mas errou a pontaria. Empolgado com a oportunidade, o Fluminense partiu para cima e abriu o placar. Aos 36, Keno tabelou com Arias e rolou para Cano deixar o dele. 1 a 0.

FLUMINENSE NA FRENTE!

Com a vantagem, o Fluminense passou a aproveitar a posse de bola antes do fim do primeiro tempo. Aos 39 minutos, Arias tentou ampliar, mas o cruzamento não saiu como o esperado. Por outro lado, o Boca Juniors pouco conseguiu produzir depois do gol sofrido. Assim, a final da Libertadores se encaminhou para o intervalo com os cariocas na frente do placar.

Já na volta para o segundo tempo, o Boca Juniors pisou no gramado com ímpeto mais ofensivo e levou perigo. Aos cinco minutos, Medina arriscou de fora da área e parou na defesa de Fábio. Na resposta, Keno assustou os argentinos. Com boa troca de passes, o Fluminense gastou bem o tempo e irritou o rival. Porém, Advíncula acertou belo chute aos 27 minutos e deixou tudo igual. 1 a 1.

Sem o mesmo ritmo, o Tricolor pouco conseguiu produzir para buscar o segundo gol. Já o Boca assustou com Merentiel, que tirou tinta da trave. Na resposta, Diogo Barbosa teve a melhor chance do jogo, mas chutou para fora. Com o empate em 1 a 1, a final se dirigiu à prorrogação. Haja coração!

PRORROGAÇÃO!

E, logo no começo do primeiro tempo, a estrela de John Kennedy brilhou. Aos oito minutos, Keno ajeitou e viu o atacante encher o pé para colocar o Fluminense na frente. 2 a 1. Mas nem tudo foi alegria. Com cartão amarelo, Kennedy abraçou os torcedores na comemoração e acabou sendo expulso. Já com um a mais, o Boca Juniors partiu com tudo para o ataque.

No entanto, Fabra estragou os planos dos argentinos. Durante discussão entre os jogadores, o lateral deu um tapa no rosto de Nino e levou o vermelho logo após a revisão no VAR. Fim do primeiro tempo da prorrogação! Já na segunda etapa, o Fluminense fez tudo certinho, acertou a trave com Guga, segurou o placar de 2 a 1 e vibrou com o título inédito na história da Libertadores. Comemora, Fluzão!

Fluminense viu John Kennedy marcar o gol do título (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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