Michael Gambon, o Dumbledore de Harry Potter, morre aos 82 anos

Michael Gambom, na pela de Alvo Dumbledore em "Harry Potter"

Michael Gambom, na pela de Alvo Dumbledore em "Harry Potter" (Divulgação)

O veterano ator Michael Gambon, amplamente reconhecido por sua icônica interpretação de Alvo Dumbledore na franquia “Harry Potter“, faleceu aos 82 anos de idade, conforme anunciado oficialmente pela sua família nesta quinta-feira (28/9).

Segundo o comunicado de seu representante, Clair Dobbs, Michael Gambon nos deixou devido a complicações decorrentes de uma pneumonia. O ator estava no hospital no momento de seu falecimento, acompanhado de sua esposa Anne Miller e de seu filho Fergus. A família solicita respeito à sua privacidade neste momento de profunda tristeza e expressa gratidão pelas mensagens de apoio e carinho recebidas.

Nascido em Dublin e imigrante no Reino Unido desde os cinco anos de idade, em 1945, Michael Gambon iniciou sua jornada artística no Teatro Nacional, sob a direção de Laurence Olivier. Sua versatilidade o levou a desempenhar diversos papéis notáveis, especialmente sob a direção de Alan Ayckbourn em “Bedroom Farce.” O ápice de sua carreira teatral ocorreu quando interpretou John Dexter em “Galileo” (1980).

Michael Gambom – além de Dumbledore

Gambon deixou uma marca indelével no cenário teatral britânico ao atuar em papéis emblemáticos como Rei Lear, Othello, Mark Anthony e Volpone, apresentando-se no Teatro Nacional Real e no RSC. Sua excelência artística foi devidamente reconhecida quando recebeu o título de “Sir” da Rainha Elizabeth II.

No entanto, seu legado também se estende ao cinema, onde ficou imortalizado como Alvo Dumbledore a partir do terceiro filme da série “Harry Potter“, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” (2004). Sua presença no mundo cinematográfico inclui papéis em filmes notáveis como “Amazin Grace” (2006), “O Livro de Eli” (2010), “O Quarteto” (2012), “Kingsman: O Círculo Dourado” (2017), bem como em produções recentes como “Judy” e “Knives Out“, ambos lançados em 2019.

A partida de Michael Gambon é profundamente sentida na comunidade artística e entre seus admiradores, deixando um vazio que não será facilmente preenchido. Seu talento inigualável e contribuições à cultura cinematográfica e teatral permanecerão como um legado duradouro.

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