USP, Unicamp e Unesp também devem adiar vestibulares

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Mudança está dependendo do anúncio do Inep sobre nova data do ENEM

A pandemia do coronavírus paralisou o ensino no Brasil em várias frentes. Depois de provocar o adiamento do ENEM, agora começa a surgir os efeitos nas datas dos vestibulares das universidads de São Paulo. Algumas entidades educacionais responsáveis pelos vestibulares no estado confirmaram o adiamento da próxima edição dos seus vestibulares.

A primeira a oficializar o reagendamento na noite da última sexta-feira (29) foi a Vunesp. A fundação que organiza o vestibular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) anunciou que estuda medidas para adequar a realização das provas “à nova realidade que estamos vivendo”, isso incluiria um possível adiamento. A mudança, segundo nota publicada pela instituição, será feita em acordo com as outras duas grandes universidades paulistas, Unicamp e USP.

Vale lembrar que todas as universidades ainda aguardam o anúncio oficial da nova data do ENEM pelo Inep.

O reitor da Unicamp e membro do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), Marcelo Knobel, confirmou em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo que as comissões de vestibular das três universidades estão se reunindo semanalmente para avaliar as possibilidades de adiamento, mas afirma que vão aguardar tanto o posicionamento do Inep quanto à evolução da epidemia do coronavírus no país.

“Teremos todo o cuidado do mundo para oferecer todas as possibilidades aos vestibulandos”, afirmou Marcelo.

A Unicamp já se prepara para realizar a primeira fase do vestibular somente em 2021, apesar de ainda não ter oficializado nenhuma data. O diretor da Comvest, José Alves de Freitas, afirmou ao portal G1:

“Marcaremos nossa prova depois [do Enem]. Todo planejamento diante do novo contexto está sendo feito com as provas no início de 2021″

José Alves afirma que a estimativa é que a primeira fase ocorra em janeiro e a segunda em fevereiro, mas ainda vai precisar de planejamento com outras universidades para não ocorrer a realização de provas no mesmo dia de universidades diferentes.  Além disso, Freitas Neto também sinalizou na entrevista possíveis mudanças no calendário da modalidade indígena.

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