Em Porto Alegre abertura deu errado e shopping e comércio voltarão a ser fechados

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Anúncio de novo fechamento foi confirmado pelo prefeito Nelson Marchezan

A cidade de Porto Alegre voltará a restringir atividades de shoppings, comércio, academias e restaurantes. Decreto que especifica as novas restrições terá validade a partir de segunda, dia 15 de junho. O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Nelson Marchezan. A flexibilização da abertura foi reavaliada após a confirmação de novo surto de casos da covid-19.

As medidas podem ser reavaliadas nos próximos dias, segundo o prefeito. As atividades dos shoppings deverão ser suspensas. A princípio, indústria e construção civil não serão afetadas. Academias deverão atender uma pessoa por vez e restaurantes vão fechar até as 23h. Comércio que tem faturamento acima de R$ 360 mil também deverá ser restrito.

Com o surto de casos voltando, cresceu quase ao limite a ocupação de leitos de UTI na cidade.

“Não estamos buscando culpados. O que interessa é a referência de leitos ocupados, a capacidade futura de atendimento das demandas e a mobilização que determinadas atividades geram. As medidas no mundo inteiro que se apresentam mais eficazes é com suspensão das atividades econômicas, que diminui a proximidade física, o contágio e a expansão do vírus naquela sociedade específica”, afirmou Marchezan.

O prefeito ainda disse que as primeiras medidas de restrição ajudaram a aliviar a carga de ocupação no sistema de saúde de Porto Alegre.

“A nossa primeira decisão mais restritiva se deu pela velocidade da ocupação de leitos de UTI (em março). Tivemos, na época, uma duplicação em cinco dias de pessoas confirmadas com coronavírus em UTIs. Em menos de um mês e meio, teríamos toda a nossa capacidade destinada para isso ocupada, seja por covid, seja por outra demanda. Essas decisões de hoje são baseadas na velocidade, não na demanda. Nós temos capacidade de atender a demanda atual e um eventual crescimento, mas essa decisão não é pensando na ocupação de leitos de hoje, mas pensando no futuro. É uma precaução para que no futuro possamos continuar com a estrutura de saúde, que está crescendo, mas que ela cresça numa velocidade adequada”, explicou o prefeito.

Nelson Marchezan lembrou ainda que os reflexos desta nova decisão só reflexo não nos próximos dias, em relação aos casos de coronavírus, mas nos próximos 10, 12 ou 14 dias.    

“Nós continuaremos acompanhando para ser, talvez, ainda mais restitivos em relação ao decreto municipal (desta sexta) nos próximos dias”, concluiu Marchezan.

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