Cientistas descobrem como asteroide quase dizimou a vida na Terra

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Estudo foi feito por engenheiros e geólogos do Colégio Imperial de Londres e das Universidades de Friburgo e do Texas

Os dinossauros dominaram a vida na Terra por muitos anos. Até serem extintos. Como todos sabemos, os estudos feitos por anos com base científica atestam a tese de que um meteoro caiu na Terra há 66 milhões de anos e causou a extinção em massa dos seres da era jurássica.

Agora um estudo feito por engenheiros e geólogos do Colégio Imperial de Londres e das Universidades de Friburgo e do Texas chegou a uma conclusão interessante sobre esse evento catastrófico.

O novo estudo atesta que, para azar dos dinos, o asteroide atingiu a Terra no ponto geográfico e no ângulo mais devastadores possíveis para o ecossistema vigente no planeta.

Se o ângulo do impacto do corpo espacial fosse ligeiramente diferente, provocaria resultados muito diferentes e consquentemente a vida na Terra também seria bastante diferente da que conhecemos atualmente. Os dinossauros foram extinsos da Terra após a colisão de um asteroide com dez quilómetros de diâmetro, que caiu na Península do Yucatán. Na sequência desta colisão, mais de 75% de toda a vida na Terra foi exterminada.

Através de simulações projetadas por computador os cientistas calcularam mais detalhes do evento. Um dos autores do estudo, Gareth Collins, afirmou ao jornal The New York Post:

“A colisão do asteroide libertou uma quantidade incrível de gases que alteraram o clima e desencadeou uma série de acontecimentos que levaram à extinção dos dinossauros”, afirmou o cientista.

Com os novos estudos pode-se chegar à conclusão de que o impacto do asteroide em si não foi o mais devastador para o planeta, mas sim a sequência de eventos que se seguiu, como, por exemplo, a libertação de gases que tornaram a atmosfera irrespirável durante 18 meses.

 

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